É fevereiro, mas já acabou o carnaval. Os amores de dezembro vão tomando outras ruas sem endereço. Parece janeiro, só chove. Amores de carnaval são leves porque nascem e morrem no mesmo dia. Não houve tempo para o café amargo. Ninguém compartilhou as escovas de dente. Não houve tempo de reclamar do corte de cabelo. O amor no carnaval é colorido, quase gêmeo. Pluma da liberdade. Mas são reais também?
SÃO?
SÃO?
SÃO?
SÃO
Dry Neres é Presidente da Academia Valparaisense de Letras. Licenciada em Letras, Pedagogia e Filosofia. Também especialista em Gramática, produção de textos, literatura e linguística. Mestranda em Educação, gestão e tecnologias pela UEG.
livro: Que fique entre nós
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