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CRIANÇAS NÃO PRECISAM DE CLUBES DE TIRO E SIM DE ESCOLAS


É inadmissível um clube de tiro para crianças no município goiano de Jataí. O estímulo descarado a violência com utilização de crianças é uma afronta e um ataque a todos aqueles que lutam por uma educação inclusiva, libertadora e defensora da paz.

A indignação com imagens nas redes sociais de crianças portando armas de pressão e recebendo instruções de tiro, só não é maior que o desejo de que a Justiça goiana tome providências e judicializar os responsáveis.

Estão tentando naturalizar práticas racistas, LGBTQIA+fobia e toda forma de violências contra mulheres e, por isso, não é por acaso, que casos de ataques a escolas, a entregadores negros de aplicativo vem se tornando algo tão corriqueiro. E, em Goiás, sem esquecer do trabalho escravo e a morte de LGBTQIA+.

Em tempos de intolerância e ódio, práticas de militarização de escolas e clube de tiros para crianças demonstram que a violência não é resultado, mas um programa, uma política a ser defendido por todos que acreditam que o medo, o ódio e a violência são caminhos para uma sociedade doentia.

O que precisamos é de escolas e que não se tornem quartéis como acontecem nas militarizadas. Precisamos de clubes de teatro e dança e não tiros. Precisamos de incentivar a cultura, a inclusão e o amor. Temos de dar um basta a essa sociedade destruidora e que degenera princípios universais da paz e do amor.


Professor da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Membro do grupo de pesquisa de Estudos em Materialismo histórico dialético CONSCIÊNCIA. Tem Mestrado em Educação e autor do romance Um Alguém Especial.

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