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POESIA CONFESSIONAL

Este retrato da alma, vulgo manuscrito, nasceu das inquietações diárias e da bipolaridade do existir. Entre altos e baixos, a vida se constrói. Entre quebras de paradigmas e muitas lágrimas, nós buscamos a evolução, a elevação do espírito e da alma em busca da paz. Mas, ela, a paz nunca se alcança. Somos filhos do caos, da inquietação e, por isso, eu escrevo. Escrevo até que as mãos calejem. Produzo na minha máquina de escrever vários nãos. Produzo um eco que oscila entre o querer e o não querer. Seriam meus multiversos, vetores matemáticos universais? Ou apenas, vazios traduzidos em equações que não se aplicam à coletividade? Este retrato da alma, vulgo manuscrito, deixa de ser meu nesse exato momento. Agora, ele é seu, leitor. Rabisca nele também. Produz teus ais, extrapola o papel. Quantas vezes você quis gritar e não gritou? Em quantos dias chuvosos pensou em tomar um café e vomitar palavras? Por que não o faz? Este livro é nosso! Compartilha comigo essa experiência breve de ser. Não me deixa pensar que sinto tudo isso sozinha. Não solta minha mão no Que Fique Entre Nós Nude da Alma 13 meio do caminho. Estamos entrelaçados, a partir do momento que você cruzar seus olhos com o título e peço, com carinho, que fique entre nós... Se você leu até aqui, continua vai.


Dry Neres é Presidente da Academia Valparaisense de Letras. Licenciada em Letras, Pedagogia e Filosofia. Também especialista em Gramática, produção de textos, literatura e linguística. Mestranda em Educação, gestão e tecnologias pela UEG.

livro: Que fique entre nós

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